terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Dúvida II

Você acabou de conhecer uma pessoa. A única referência é ela própria. Digamos que estavam em uma festa. A pessoa te convida para “sair”. Você vai ou fica? Confia na intuição ou na paranoia?

Dúvida

Navegar na internet talvez seja como andar pelas ruas de uma cidade. Se você a conhece bem, tem internalizadas as áreas mais e menos confiáveis. Se você, porém, está em uma cidade desconhecida, como decidir quais ruas podem ser percorridas com tranquilidade?

sábado, 17 de janeiro de 2009

O Grande Sacrifício (update)

O Facebook decidiu bloquear o aplicativo da Burger King. De acordo com o site de relacionamento, a preocupação era relativa à privacidade dos usuários. Quem é excluído não recebe notificação, mas o aplicativo Whopper® Sacrifice enviava uma notificação humorística avisando a troca do amigo pelo sanduíche. A Burger King decidiu, após o bloqueio do Facebook, “sacrificar” a promoção.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Grande Sacrifício

Você trocaria 10 “amigos” virtuais por um sanduíche?

A Burger King está ofertando um hambúrguer gigante, o Whopper®, para que sejam excluídas 10 pessoas da sua lista do Facebook. Para participar da promoção, é necessário efetuar o download de um aplicativo. Os cupons são enviados por correio convencional.

A campanha limita-se a 25 mil hambúrgueres, ou seja, 250 mil excluídos do Facebook e cada usuário só tem direito a um cupom. Ao acessar o site, o contador já indicava mais de 208 mil “sacrificados”. O Whopper® é vendido a 3,69 dólares, ou seja, o custo de cada “amigo” é de cerca de 37 centavos de dólar.

Facebook é um site de relacionamento nos padrões do Orkut. Não é muito popular no Brasil e a promoção não vale por aqui. Se valesse e fosse no Orkut, não ia ter estoque de sanduíche que atendesse à demanda, pois os usuários de cá adicionam de tudo à lista de supostos “amigos”.



http://www.facebook.com/

http://whoppersacrifice.com/

domingo, 11 de janeiro de 2009

Era Dia de Reis


Era dia de reis. A “Ave Maria”, já tinham tocado na igreja. Passava das 18h. Na verdade, ao olhar para o velho relógio da sala, o menino percebeu que faltavam “quinze pras sete”. A impaciência infantil, como se sabe, faz o tempo tornar-se eterno. Sabia que seus avós sairiam pontualmente às “dez pras sete” para ir à missa. Teria de suportar toda a liturgia para que depois pudesse, finalmente, passear no parquinho de Natal. Era o último dia, na pracinha da cidade do interior.

20h. O “vamos em paz e o Senhor nos acompanhe” merecia mais do que um “amém”. Merecia mesmo era um grito de contentamento, um pulinho de alegria. Até palmas merecia. Tudo isso contido em um sorriso. Uma coisa que passava por todo o corpo do menino como um leve choque muito prolongado. Toda aquela energia pueril canalizada para brincar no parquinho. Ele olhou a praça tão iluminada. Nas casas, os presépios e as árvores de Natal cheios de luzes. Tudo em sua volta aumentava o brilho que tinha nos olhos.

- Ah vô eu quero ir na rodagigante quero brincar no carrossel quero ir na barraquinha de tiro!

Tudo era dito num fôlego só, sem pausas.

- Calma, uma coisa de cada vez. Atirar é perigoso para crianças. Vamos comprar o bilhete do carrossel. Depois você vai para a barraca de pescaria pra ver se ganha um brinquedo bonito.

O carrossel tinha cavalos que subiam e desciam enquanto girava. Também, banquinhos que os casais, os que não se achavam mais tão crianças para montar, poderiam sentar e rodar abraçados, naquele afeto que só os apaixonados sentem quando estão juntos.

Na cabeça da criança, a noite era um giro de diversão como no carrossel ou na rodagigante. Ao dormir, o desejo que venha logo o outro dia, em um sono de contentamento. Outros dias de reis virão. Mas a ansiedade vai amenizar. Até que se torne um adulto e a felicidade seja relembrar aquele brilho no olhar em outros olhares infantis.


Nota: este é um texto de ficção.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Falta de acentos?

Nesta falta de acentos proposta pela subjetiva reforma ortográfica, resolvi, depois de um pouco de leitura, esfriar a cabeça assistindo a um filme.

Era uma estreia. Depois de aguentar a fila do cinema, finalmente consegui comprar o ingresso, entrar e encontrar um... assento! A plateia estava ansiosa. A sala era confortável, pois se tratava de um multiplex ultra-requintado. O problema era só a hiperatividade de algumas pessoas.

O filme começa. Os atores estão bem nos seus papeis. As atrizes são lindas. Ninguém quer, afinal, ver feiura na telona. O mocinho tenta salvar a mocinha. O bandido ameaça um contra-ataque. Algumas pessoas se mantêm em silêncio. Outras soltam gritinhos. No fim, Hollywood mantém a tradição do final feliz.

Depois do filme, aproveito o resto da tarde para fazer as compras em um hiper-mercado que fica ao lado do cinema. Nada mais prático.





Nota: este é um texto de ficção.