domingo, 31 de maio de 2009

O “Cuião”

Era 1957, em uma pequena escola do interior. A professora escrevia no quadro. Uma das alunas se aproxima e reclama:

- Ele me chamou de cuião.

A professora manda a aluna sentar-se, apaga tudo o que estava escrito no quadro e ignora a reclamação dos que ainda não tinham copiado. Começa a desenhar no quadro. Após concluído o desenho, volta-se para a turma e pergunta:
- O que está desenhado no quadro?


Todos afirmam ser uma árvore com frutos de diversos tamanhos.
A professora agora fala:


- Imaginem então que vou pegar três desses frutos, um grande, um normal e um pequeno. Vou partir cada um deles ao meio.


Falando isso, desenhou os frutos partidos ao meio e falou para a turma:


- Como vocês podem ver, essa é a árvore da cabaça. Cada fruto, quando partido ao meio, forma duas cuias. Elas podem ser pequenas, grandes ou do tamanho normal. Vejam essa cuia grande... É um verdadeiro cuião.

E falando bem ríspida com a turma:

- AGORA ME DIGAM, QUEM ESTÁ CHAMANDO OS OUTROS DE “CUIÃO”?



domingo, 10 de maio de 2009

Space, the Final Frontier...


Quando tive contato com a série Star Trek, que tinha sido produzida antes mesmo de eu ter nascido, imediatamente, me tornei um fã. Eram reprises, décadas depois da exibição original, mas a série continuava atual. Continua, sem dúvida.

Jornada nas Estrelas é um ícone da cultura popular. O motivo de tanta popularidade, como bem observou Stephen Hawkins, "é a visão segura e confortante do futuro". Além disso, a série tem uma espécie de cânone, ou seja, o conjunto dos acontecimentos dentro do seu universo é coerente. A cada lançamento, os fãs, claro, vão observar atentamente tal coerência.

Depois de seis séries (clássica, série animada, nova geração, deep space 9, voyager e enterprise) e dez filmes, estreou "Star Trek". Após assistir ao décimo primeiro filme da franquia, há três pontos mais importantes a se observar. A destruição de Vulcano, o affair de Spock com Uhura e a travessia de Spock (o original) pela singularidade.

Vulcano sempre esteve no seu lugar durante todas as séries e filmes. Não poderia ter deixado de existir em um tempo anterior. Será que um novo filme corrigiria essa distorção ou tudo que se conhecia do universo Star Trek foi destruído e um novo começo seria criado?

Na série clássica, em alguns episódios, eu ficava com a impressão de que Uhura tinha uma "queda" por Spock, mas tinha a certeza de que nunca ocorrera algo entre eles. Como também explicar isso?

Essas perguntas talvez possam ser respondidas imaginando que Spock (o original), ao atravessar a singularidade, não apenas voltou no tempo, mas foi transportado para um universo paralelo, uma "realidade alternativa". Assim, as possibilidades seriam imensas e toda história da Federação, no universo que conhecemos através das séries, estaria preservada.

Dessa forma, "Sar Trek" é um filme que pode divertir os antigos e novos fãs. Pode até mesmo divertir quem não quer se preocupar com a série.

Live long and prosper!

ou, se preferir,

Good luck!