
Noite de 30 de dezembro de 2008.
As pessoas já montaram suas tendas e barracas na praia para assistir aos shows e queima de fogos na virada de ano. Outros levam apenas um cordão ou fita e privatizam um espaço público. Cercam mesas e bancos. Tomam posse, revezam-se no plantão. É necessário, afinal, defender o território.
“Eu marquei aqui com uma fita amarela. Dourada. Como é que tá esse cordão agora?”
Delimitar não é suficiente. Há de se montar guarda.
“Deve ter sido aquele ‘fio’ da p*** daquele flanelinha que arrancou minha fita e botou esse cordão nojento.”
Com essa, já estou gargalhando por dentro.
“Ele vai levar tanto do tapa, aquele desgraçado.”
Olho para as fitas e cordões cercando as mesas e bancos públicos e as tendas e barracas que invadem todo o espaço. Aí eu penso:
Mas, que paz?
Feliz 2009!
Com essa, já estou gargalhando por dentro.
“Ele vai levar tanto do tapa, aquele desgraçado.”
Olho para as fitas e cordões cercando as mesas e bancos públicos e as tendas e barracas que invadem todo o espaço. Aí eu penso:
Mas, que paz?
Feliz 2009!